Data de publicação: 17 de junho de 2020
"Os insetos são incríveis!"
A paixão de Cátia Cabral por insetos é uma paixão que ela pode satisfazer todos os dias em seu trabalho para o WMP Brasil. Ela literalmente usa seu coração na manga, adornado com as tatuagens de um inseto beijoqueiro (Triatoma sherlocki) e um Aedes aegypti mosquito.
"Os insetos são sensacionais. Eu observo sua biodiversidade e isso é uma grande paixão para mim. Quando vejo todas as classes e ordens desses animais, acho isso muito fascinante!"
Como supervisora de entomologia, parte da responsabilidade de Cátia é a criação e a alimentação de mosquitos. Para implantar nossos mosquitos na população selvagem, as colônias que carregam a Wolbachia bactérias são criadas em um laboratório especialmente construído antes de sua liberação. À medida que crescem e se reproduzem, elas precisam ser alimentadas. E para matar a fome Aedes aegyptio sangue humano é o item mais popular do cardápio.
Não é de se surpreender que a criação e a alimentação sejam a parte do trabalho de Cátia que ela mais gosta.
A paixão de Cátia pela biologia começou no ensino médio, quando ela fez um curso de análises clínicas e trabalhou em um laboratório pela primeira vez. Inicialmente, ela pensou em cursar medicina, mas logo percebeu que tinha um amor especial pela biologia.
Cátia vê o estudo de insetos como uma grande oportunidade para descobrir novas doenças e seus tratamentos. Trabalhando como bióloga na WMP Brasil desde 2014, ela acredita que o Wolbachia método deve se expandir por todo o país. Os projetos no Rio de Janeiro e em Niterói já abrangem uma população de mais de um milhão de pessoas. Os planos de lançamento em Belo Horizonte e Campo Grande estão em andamento. A natureza autossustentável da intervenção - já que Wolbachia é passada de cada geração de mosquitos para a seguinte - oferece uma perspectiva empolgante para a prevenção de doenças no Brasil e para pessoas como Cátia, que dedicam suas vidas profissionais a isso.
"Com a expansão contínua do projeto", diz Cátia, "seria muito bom para mim poder dizer no futuro que fiz parte da equipe que erradicou a dengue no Brasil".
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