Dengue, Zika e chikungunya são doenças bem conhecidas pela população hondurenha. Periodicamente, ocorrem surtos e epidemias no país que resultam em mais de 10.000 casos registrados a cada ano.
A dengue, endêmica em Honduras, apresenta alertas epidemiológicos a cada dois ou quatro anos. O vírus infectou mais de 24.700 pessoas em 2022, com mais de 400 casos graves.
Em junho de 2023, Médicos Sem Fronteiras em coordenação com o Ministério da Saúde (SESAL), o World Mosquito Program (WMP) e a Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH) lançaram oficialmente o projeto "Arbovirus Prevention" na capital, Tegucigalpa.
O projeto, implementado por Médicos Sem FronteirasO projeto, implementado pela organização Médicos Sem Fronteiras, tem como objetivo promover mudanças substanciais na maneira como Honduras lida com vírus como dengue, chikungunya, Zika e febre amarela, além de fortalecer o sistema de saúde do país.
O site World Mosquito Program está unindo forças com Médicos Sem Fronteiras (MSF) para ajudar a combater doenças transmitidas por mosquitos em Honduras.
WMP's Wolbachia é um dos dois estudos-piloto Médicos Sem Fronteiras estará implementando na capital, Tegucigalpa, a partir de agosto de 2023.
Após mais de 20 anos lidando com emergências, como surtos e epidemias transmitidos por mosquitos, Médicos Sem Fronteiras anunciou essa nova parceria para trabalhar com métodos eficazes, sustentáveis e replicáveis para controlar o Aedes aegypti mosquito Aedes aegypti.
WMP's Wolbachia será implantado em 3,3 Km2 de El Manchén, onde as taxas de incidência de mosquitos são as mais altas, e tem como objetivo proteger cerca de 87.000 pessoas.