Em 2019, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou seu apoio para expandir a implementação do World Mosquito Program em todo o país.
Foram selecionadas três cidades, com base em dados epidemiológicos e logísticos e por estarem em diferentes contextos ambientais do país. As três cidades são Belo Horizonte, Campo Grande e Petrolina.
Em 2020, o World Mosquito Program começou a trabalhar para expandir suas operações para Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e a sexta maior cidade do país.
(Data atualizada em junho de 2023)


A implementação do Wolbachia Método em Belo Horizonte (MG) é realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte. Os mosquitos são liberados semanalmente pela equipe local do WMP e pela equipe da prefeitura.
Em 2020, foi realizado um projeto piloto na região de Venda Nova, no município, em três áreas contíguas. As solturas foram concluídas e o monitoramento por meio de ovitrampas mostrou o estabelecimento da população de Aedes aegypti com Wolbachia nessa área.
Desde janeiro de 2021, um Estudo Controlado Aleatório (RCT) está sendo realizado na cidade. O objetivo desse estudo é avaliar a eficácia do Wolbachia método no controle de arbovírus locais.
O estudo clínico sobre o Wolbachia método produzido em Belo Horizonte será o primeiro do gênero realizado na América Latina. O estudo no Brasil, denominado Projeto Evita Dengue, é conduzido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em colaboração científica com a Emory University, a Yale University e a University of Florida. A duração prevista do ensaio clínico controlado e randomizado é de quatro anos. As liberações e o monitoramento por meio das armadilhas BG Sentinel estão em andamento.
Um Grupo de Referência Comunitária inclui representantes de instituições dos nove distritos do município, incluindo os Comitês Locais de Saúde, a Secretaria de Educação, membros dos Conselhos Distritais e Associações Comunitárias.
