Sobre o Método Wolbachia
O objetivo do World Mosquito Program é promover a substituição de Aedes aegypti por mosquitos Aedes aegypti com Wolbachiaque têm capacidade reduzida de transmitir arboviroses como dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.
As ações do projeto no Brasil seguem protocolo aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e se dividem em diferentes etapas.
Engajamento Comunitário
Na fase de Engajamento Comunitário, as equipes do projeto e dos municípios parceiros interagem com a população e instituições como unidades de saúde, escolas, igrejas, associações e organizações não-governamentais para compartilhar informações e explicar o Método Wolbachia e também como será o trabalho realizado em campo.
Nesta fase, também são divulgados os canais de comunicação do WMP (este site e também os perfis @wmpbrasil no Facebook, Instagram e YouTube, além do "Fale com o Wolbito", nosso canal de comunicação no WhatsApp).
Além disso, é constituído um Grupo Comunitário de Referência, um comitê local que acompanha todas as ações realizadas na localidade. Um sistema de informações também é disponibilizado. Qualquer dúvida, crítica, sugestão ou elogio é registrado pelas equipes do projeto e uma resposta é elaborada e dada ao cidadão.
Após as ações realizadas em campo, é aplicada uma pesquisa de opinião pública para identificar o entendimento e aceitação da população local sobre o Método Wolbachia.
Ações para informar a população sobre o andamento do projeto são realizadas durante a liberação e monitoramento dos Aedes aegypti com Wolbachia do WMP.
Monitoramento
Após o início das liberações, passamos a monitorar os mosquitos nas áreas em que atuamos.
No Rio de Janeiro (RJ) e em Niterói (RJ), este monitoramento é feito por meio da coleta dos mosquitos capturados pelas armadilhas instaladas em casas e estabelecimentos comerciais de voluntários do projeto ou em espaços públicos. Para os municípios de Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG), o monitoramento será feito em parceria com as equipes da prefeitura.
O diagnóstico da presença da Wolbachia nos Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular.
É importante destacar: o Método Wolbachia do WMP não envolve modificação genética nem no mosquito, nem na bactéria.
Após identificar o estabelecimento dos Aedes aegypti com Wolbachia, não é necessário novas solturas desses mosquitos. Por isso dizemos que o Método Wolbachia do WMP é autossustentável.