World Mosquito Program trabalha em Lautoka para proteger as comunidades das doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.
Com a aprovação do governo e o apoio da comunidade, começaremos a liberar mosquitos portadores da Wolbachia em Lautoka em 2019, como parte da expansão de nossa Divisão Ocidental. O objetivo é estabelecer bactérias Wolbachia na população de mosquitos local para reduzir o risco de doenças como a dengue e a chikungunya.
Agora, estamos avaliando rigorosamente tanto os níveis de Wolbachia na população de mosquitos como o impacto da Wolbachia na transmissão da dengue e de outras doenças transmitidas por mosquitos.
A partir de meados de 2020, 12 meses após a conclusão das liberações, poderemos utilizar os dados de vigilância da doença para avaliar o impacto de nosso programa na saúde da comunidade.
Após a assinatura do acordo do projeto em 2017 entre a Universidade de Monash e o Ministério da Saúde e Serviços Médicos de Fiji, o projeto se reuniu com a comunidade para explicar de que forma o método Wolbachia previne as doenças transmitidas por mosquitos.
A participação da comunidade é um elemento crucial do projeto. Precisamos nos conectar com pessoas de diferentes idades, origens étnicas, experiências e capacidade de acesso à informação. Por isso, a partir de 2019, trabalhamos para ter uma influência positiva nos diferentes grupos que compõem a comunidade, por meio de diversas mídias.
Em Lautoka, a aceitação pública do projeto (antes da liberação dos mosquitos) chegou a 96%.
A mediados de 2019, liberamos mosquitos portadores da Wolbachia em todas as áreas do projeto, e agora estamos recopilando dados sobre a incidência de dengue e chikungunya nas áreas de liberação propostas.
A comunidade tem apoiado com entusiasmo o projeto em Lautoka, onde contamos com centenas de voluntários que se encarregam de liberar mosquitos, albergar trampas para insetos e promover o projeto.